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Dedo na ferida: “A FAMÍLIA REAL BRASILEIRA NÃO TEM O DIREITO DE DIZER QUEM SERÁ O REI”,

A frase acima, extraída de uma entrevista de D. João, expressa um anacronismo estratosférico por parte de D. João, evidenciando, entre outras coisas, que o que ele entende por Monarquia deve ser o modelo que Napoleão implantou na França, uma vez que a sucessão dinástica para ele é mera figura de retórica que pode ser jogada no limbo da história. Segundo ele, o parlamento pode e deve escolher o Monarca. Assim, Lula ou FHC ou João Dória poderiam ser Monarcas do Brasil. Portanto, D. João apregoa uma Monarquia não hereditária, mas, política.

Esqueceu-se na sua preleção de considerar que nas Casas monárquicas verdadeiras a família Real é educada para a função e o cargo que ocuparão. Por conseguinte, o que ele chama de “Monarca”, na ausência desta educação oriunda de uma tradição familiar Real, é um mero títere de forças políticas, ou seja, um indivíduo qualquer, despreparado, e que sequer sabe distinguir entre duas instituições completamente distintas: a COROA e o MONARCA. Como esse despreparado “Monarca” vai reinar é coisa que somente o Capeta poderia explicar. O Príncipe parece desconhecer ou desprezar (?!) por completo o que são estas duas instituições completamente distintas, a COROA e o MONARCA. A sequência da entrevista é uma bizarrice sem fim que culmina exemplificando que o melhor modelo de Monarquia para o Brasil é a parlamentarista implantada por toda a Europa e que FHC e Frei Betto são figuras excelentes.

Está na moda no Brasil falar de implantar essa estultice de Monarquia Parlamentarista segundo os moldes europeus. Oras, pois foi precisamente esse modelo de monarquia que permitiu que o projeto da Nova Ordem Mundial se implantasse na Europa entregando-a nas mãos do conglomerado de Bilderberg o que levou a Europa a total destruição, como se pode constatar. As monarquias atuais da Europa são FABRICADAS, são falsas. Um breve estudo delas deslinda a trama por detrás da sua “eleição”. Mas, é precisamente esse modelo que a própria família Imperial vem apregoando no Brasil a boca larga como se não existisse outros modelos de Monarquias. Existem sim. Ademais, desde antes de 1964 o regime parlamentarista é desejado, ardentemente desejado, pela esquerda inteira. Por quê será? Acaso, faz diferença um MONARCA com um parlamento comunista? Óbvio que não. Portanto, estamos diante de uma fraude histórica, mais uma na história deste país.

Agora, segue o dedo na ferida.

Não é só D. João que parece confundir a COROA com o cargo de MONARCA. A propaganda pró-monárquica brasileira tem confundido (?!) deliberadamente as duas instituições da COROA e do MONARCA ao ponto de submeter a primeira (COROA) ao MONARCA, como se o MONARCA fosse mais importante e vital do que a COROA. Usam, por exemplo, indiscriminadamente a pessoa de D. Pedro II (a instituição MONARCA) como modelo de COROA. É evidente que isso ou é uma fraude de proporções homéricas ou trata-se do mais absoluto caso de ignorância já praticado por membros e prosélitos da família Imperial, e neste caso, sem fatos que os possam abonar ou atenuar dado que se trata de família que pretende ser alçada de volta à Realeza e por conseguinte tem a obrigação de ter PERFEITA ciência daquilo que reinvindicam e da Tradição da qual se dizem herdeiros e partícipes legítimos.

Não há que botar panos quentes nisso. O Império do Brasil de 1822 é um projeto maçônico. Por conseguinte, nele a instituição da COROA já é CAPENGA, DEFRAUDADA, em outras palavras, NÃO É UMA COROA de fato. Este modelo governativo privilegiou o cargo MONARCA em detrimento da instituição da COROA, ou seja, inverteu um papel institucional que de modo algum poderia ser invertido. A COROA era CONSTITUCIONAL. O que isso significa? Que a COROA era, por essência, MATERIALISTA. Oras, o que significa o fato da instituição da COROA ser contrária à Deus, ao modo de vida cristão? Este é 1 (há muitos outros) dos problemas do Império do Brasil forjado como golpe de Estado em 1822. E qual a razão do silêncio sepulcral de tudo e de todos sobre esse fato histórico incontornável? O silêncio mantém intactos o crime e a mentira revolucionários sobre o que nunca foi porque não poderia ter sido. O fato de ter permanecido a mesma dinastia no governo brasileiro ( no caso os Braganças) foi manobra proposital do movimento revolucionário cujos objetivos inconfessos escondem-se por trás de outros cenários obscuros, jamais revelados ao público sob pena de deixar à mostra o maldito projeto revolucionário cujo objetivo era destruir a cultura ocidental e cristã.

Desde 1822 uma elite revolucionária tomou o poder e governa o Brasil seguindo ditames internacionais. O que estamos a passar nos dias de hoje é mero desdobramento desse processo em sucessivas etapas de idas e vindas que oscilam entre 3 grupos revolucionários: oligárquicos, populistas e militares.

Qualquer que seja o modelo de governo a ser implementado no Brasil ele deveria primar pela decência e pela VERDADE de seus propósitos. O Brasil precisa ser REFUNDADO e que o seja com ÉTICA e na VERDADE, doa a quem doer, custe o que custar.

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