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A maldição da caneta de Getúlio Vargas

A maldição da caneta de Getúlio Vargas. Corre à boca solta que Getúlio Vargas usou uma Parker modelo 51 de ouro cravejada de diamantes e rubis para assinar sua carta-testamento em 1954. Deu-a de presente ao seu ministro da Justiça, Tancredo Neves para que a guardasse para assinar sua posse como futuro Presidente da República. Tancredo Neves foi o arauto de um golpe que instaurou o Parlamentarismo antes de 1964. Deu a Parker para Aécio Neves. A caneta parece ser amaldiçoada, não?

 

Quando postei sobre a caneta de Getúlio ninguém percebeu o detalhe principal do texto. Explico. Se vocês não prestam atenção aos textos como pretendem ter condições de enxergar as nuances do que a mídia esquerdista escreve?

Getúlio Vargas deu sua caneta para Tancredo Neves recomendando que a guardasse para sua posse como Presidente do Brasil. Ocorre que foi com esta mesma caneta que Vargas assinou a carta do seu “suicídio”. Assim, como é possível uma coisa dessa? Ele deu a caneta e avisou que se suicidaria? Ele deu a caneta porque pretendia renunciar? Ele avisou Tancredo do gesto que teria em seguida? Oras, nenhuma dessas alternativas parece corresponder à realidade, por um simples detalhe: Vargas recomenda que Tancredo a guardasse para sua posse como Presidente do Brasil. Existe, portanto, aqui, um projeto de poder de Vargas (?!) em linha sucessória. Ditadura? Parlamentarismo? O que seria?

 

“Nacionalismo” era o nome de época para esquerdismo. “Nacionalismo” era o nome do projeto urdido no Império do Brasil cuja finalidade era criar uma “identidade nacional” para o Brasil e os brasileiros.

 

O que acontece na política brasileira depois do “suicídio” de Vargas?

 

Getúlio era chamado de “o pai dos pobres”. A referida frase foi criada pelo Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP). Sabe por que foi escolhida essa frase? Porque Getúlio construiu sua imagem dentro do MESSIANISMO, tema PROIBIDO de se citar no Brasil. Ela foi tirada do livro de Jó 29:16 e era um dos títulos de São Vicente de Paulo ( e, não se trata de acaso):

“Era o pai dos pobres e examinava, com diligência, a causa dos desconhecidos”.

A frase É o NÚCLEO da doutrina, do estilo político e do governo de Vargas.

PS.: Existiu, na história do Brasil, um outro “Pai dos Pobres”, foi o governador da Capitania de Minas Gerais Luís Diogo Lobo da Silva.

 

A identificação MESSIÂNICA de Getúlio Vargas como sendo “pai dos pobres” como Jó esconde uma intenção? Certamente. Como ela pode ser percebida vagamente? Quem foi Jó e o que é o Livro de Jó?

O Livro de Jó é um dos livros sapienciais do Antigo Testamento e da Tanakh. É considerada a obra prima da literatura do movimento de Sabedoria. Também é considerada uma das mais belas histórias de prova e fé. Jó era um homem temente a Deus e o agradava.

 

Um detalhe sobre Getúlio Vargas lembrado por João Carmona: “[aparentemente fora de contexto] Getúlio Vargas durante 18 anos que foi presidente passou todos os verões em Petrópolis.”

 

Uma das frases de Vargas sobre sua MISSÃO:

“A missão social e política de meu governo não foi ideada pelo arbítrio de um homem, nem por interesses de um grupo; foi-me imposta, a mim e aos que comigo colaboram, pelos interesses da vida nacional, e pelos próprios anseios da consciência coletiva!”

Note-se as palavras: “foi-me imposta, a mim”. QUEM a impôs?


Bibliografia: VARGAS, Getúlio, A campanha presidencial, Editora José Olímpio(1951)

 

Herdeiros assumidos da MISSÃO de Getúlio Vargas: João Goulart

e Leonel Brizola, chamados de “brasilianistas”, seja lá o que isso significa.

 

O intervencionismo estatal na economia, iniciado por Getúlio, só cresceu com o passar dos anos, atingindo o máximo no governo do ex-tenente de 1930 Ernesto Geisel. Fernando Collor intencionou começar a fazer o desmonte do Estado intervencionista. Foi deposto por isso. Durante 60 anos, após 1930, todos os ministros da área econômica do governo federal foram favoráveis a intervenção do estado na economia, exceto Eugênio Gudin por 7 meses em 1954, e a dupla Roberto Campos-Octávio Bulhões, por menos de três anos (1964 – 1967).

 

A história do Brasil é uma farsa, mas, ela está escrita e é possível identificá-la. Ocorre que foi feita uma manobra pela historiografia nacional para que os pontos centrais da trama não sejam percebidos mesmo sendo citados explicitamente: proibir, descredenciar certos temas. O MESSIANISMO POLÍTICO é um deles. O tema do MESSIANISMO POLÍTICO ou da HIEROPOLÍTCA é uma das colunas vertebrais do Brasil. Só pode ser estudado a fundo dentro do âmbito da CULTURA SIMBÓLICA com auxílio de recursos interdisciplinares.

 

Os partidos fundados por Getúlio Vargas, o PSD (partido dos ex-interventores no Estado Novo e intervencionista na economia) e o antigo PTB, dominaram a cena política de 1945 até 1964. O PSD, a UDN e o PTB, os maiores partidos políticos daquele período, eram liderados por MINEIROS (PSD e UDN) e por GAÚCHOS (o PTB).

Esses não são precisamente os Estados, no Brasil atual, comandados a fero e a fogo pelo PSDB e PT? Trata-se de mais um “acaso” da política brasileira?

 

CURIOSAMENTE a versão manuscrita da carta testamento do suicídio de Getúlio somente foi divulgada ao público, em 1967, por Alzira Vargas, pela Revista O Cruzeiro, por insistência de Carlos Lacerda que não acreditava que tal carta manuscrita existisse.

 

Veja a frase de Tancredo ao descrever a morte de Getúlio. Coloquei em caixa alta uma observação relevante:

“Por volta das sete e meia, oito horas da manhã, ouviu-se o estampido seco. Desceu o elevador, às pressas, o Coronel Dornelles, um dos oficiais de serviço na presidência. Nós subimos apressadamente para o quarto onde o presidente se achava. Os primeiros a entrar foram o General Caiado, Dona Darci, Alzira, Lutero e eu. Encontramos o presidente de pijama, como meio corpo para fora da cama, o coração ferido e dele saindo sangue aos borbotões. Alzira de um lado, eu do outro, ajeitamos o presidente no leito, procuramos estancar o sangue, sem conseguir. Ele ainda estava vivo. Havia mais pessoas no quarto quando ele lançou um olhar circunvagante e deteve os olhos na Alzira. Parou, deu a impressão de experimentar uma grande emoção. Neste momento, ele morre. Foi uma cena desoladora. Todos nós ficamos profundamente compungidos; ESSE DESFECHO NÃO ESTAVA NA NOSSA PREVISÃO [grifo meu]. O presidente em momento nenhum demonstrou qualquer traço de emoção, nunca perdeu o seu autodomínio, jamais perdeu sua imperturbável dignidade, de maneira que foi um trágico desfecho, que surpreendeu a todos e nos deixou arrasados.” Tancredo Neves

Bibliografia: Tancredo contou a Carlos Heitor Cony em 3 de agosto de 1984, como foram os últimos minutos de Getúlio. O depoimento de Tancredo saiu na Revista Manchete de 1/9/1984

 

José Bonifácio é um CARBONÁRIO, mineralogista. Os Carbonários são, por princípio MINERALOGISTAS e BOTÂNICOS. A tentativa da Inconfidência Mineira era por conta dos MINÉRIOS. A história de Vargas chega do conde de Bobadela.

O Brasil é o pais dos ACASOS!!!

 

Vargas era de família AÇOREANA. Pois bem, nos AÇORES o mito do QUINTO IMPÉRIO é vital. É consabida a influência que os AÇOREANOS exerceram na difusão e salvaguarda dos cultos dos IMPÉRIOS DO DIVINO ESPIÍRITO SANTO no sul do Brasil. Mas qual MESSIANISMO Vargas adotou para si?

 

A história do Brasil é uma fraude de proporções épicas. Ela NÃO TEM como ser entendida sem estudos de MESSIANISMO POLÍTICO. Começou com o Império do Brasil que é um modelo do QUINTO IMPÉRIO Português, mas, ajustado ao projeto maçônico. Ou seja, entre o verdadeiro IMPÉRIO ( o de Portugal) e o falso (do Brasil) corre uma distância entre o Céu e o Inferno. A historiografia dominante MENTINDO sobre o QUINTO IMPÉRIO o categoriza ou como heresia ou como projeto Estatal, de governo material, portanto.

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