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AUTONOMIA e LIBERDADE plena para pesquisar

A necessidade de AUTONOMIA e LIBERDADE plena para pesquisar é porque existe uma “historiografia dominante”, ou seja, uma versão histórica que foi construída, ensinada e mantida pelos grupos dominantes transmitida à sociedade como se verdade absoluta fosse. Há tipos distintos de grupos dominantes que oscilam desde sociedades secretas, religiões, enfim, elite política-militar-econômica-acadêmica. Quando uma pesquisa contraria a versão dominante é lançada ao limbo do esquecimento ou descredenciada com absoluta facilidade, pois, os grupos dominantes (como o próprio nome indica) detêm quase todos os meios de transmissão do conhecimento. Ao longo da história, uma série formidável de personagens ostracizados, denegridos, perseguidos, caminharam à margem da versão dominante, exatamente porque apresentavam uma versão distinta do grupo dominante. No entanto, com o passar do tempo, o conhecimento dos ostracizados acabou por vingar, pois, quase sempre se tratava de Alta Cultura e primava não pela verdade absoluta, mas, por errar menos. Assim, é vital Caminhar à margens de chauvinismos e convicto de que o CAMINHO FAZ-SE CAMINHANDO. DEVEMOS CAMINHAR SEMPRE EM DIREÇÃO A UM ERRO CADA VEZ MENOR.

 

Dos temas proibidos pelos grupos dominantes respeitantes à historiografia lusófona (Mito de Ourique; o Quinto Império; Ordem do Templo de Portugal; Sebástica e Messianismo; Impérios do Divino Espírito Santo) TODOS eles desagradam aos criadores do Império do Brasil. Uma das razões é porque a Dinastia dos Braganças, na pessoa de D. Pedro I, usurpou e perverteu o sentido de IMPÉRIO dentro da tradição da Coroa Portuguesa. Sendo um membro da Família Real é pouco provável que desconhecesse o sentido da palavra para a Coroa Portuguesa, pois, as manobras que faz face a isso não são leves retoques ou ajustes, trata-se de usurpação e de perversão na íntegra. A palavra IMPÉRIO dentro da tradição Portuguesa está umbilicalmente ligada a TODOS os temas proibidos. É de tal modo coesa a história de Portugal que a supressão de um desses temas embaralha todo o jogo.

 

Vamos ver como os temas proibidos pelo grupos dominantes merecem tratamentos distintos. Joaquim de Fiore, criador da Teoria das Três Idades do Mundo e do Quinto Império é execrado como herege inimigo da igreja e da cristandade. Pe. Vieira é detentor de uma teoria própria do Quinto Império baseado em Joaquim de Fiore assumindo-a integralmente para justificar a Dinastia dos Braganças. Oras, a regra da heresia deveria ser convalidada para ambos, ou não?

 

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