A BANCA, O EURASIANISMO, A PÁTRIA GRANDE
A meta da Banca e do projeto Eurasiano, como bem vem explicando Priscila Garcia, não é destruir o Brasil, é TOMAR posse dele, ter sobre ele controle total cultural-social-político-financeiro. Muitos podem pensar que isso deve-se ao fato das imensas riquezas naturais e que tais riquezas são vitais ao mundo. Ledo, cabal e fatal engano.
A tecnologia e a biociência hoje estão tão avançadas que, há décadas, já existem indústrias que produzem praticamente tudo em laboratório, de “mármore a seres vivos e esmeraldas” . Portanto, o discurso atrasado brasileiro focado na supremacia das “riquezas naturais” é somente isso, atraso puro e simples. Já lá vai para quase 10 anos, estava eu numa reunião em MG na casa de um ex-embaixador com um grupo de cientistas internacionais, onde nos foi apresentado uma parte ínfima do que na altura já estava a ser produzido dentro das indústrias. Em pouco tempo, rasgar a terra para tirar minério será algo impensável.
Quando a Coroa Portuguesa incentivou pesadamente as INDÚSTRIAS de cana-de-açúcar, na altura, este modo de produção era a tecnologia mais avançada que existia. Junto com ela, haviam outras. De lá para cá, o Brasil, parou no tempo, ficou estacionado na mera “extração de riquezas”. Na linguagem de hoje, viver de extrair produtos da terra (petróleo, agricultura, madeira, minério, etc) tem o nome de commodities, o inverso radical da tecnologia de ponta. O PIB do Brasil é feito de commodities. No governo de Dilma Rousseff quando Kátia Abreu, ministra da Agricultura, afirmou categoricamente que o Brasil não podia abrir mão do agrotóxico mais tóxico e venenoso do mundo, ela estava certa e sabia o que falava.
Assim, mais do que os commodities brasileiros, interessa a Banca e aos Russos a posição geográfica e política que o Brasil ocupa neste hemisfério. Em 1973, o Clube de Roma, apresentou um mapa com o mundo divido em 10 em regiões ou REINOS político-econômicos (sem considerar fronteiras e nacionalidades), intitulado:
“Modelo adaptado por regiões do sistema de governo mundial… O documento revela que o Clube dividiu o mundo em dez regiões políticas/econômicas, às quais chama de “reinos”. O documento intitulado “Modelo Adaptado por Regiones del Sistema de Gobernio Mundial”, preparado por Mihajlo Mesarovic e Eduard Pestel (Fonte: “Rumbo a La Ocupación Mundial, Gary H. Kah”, págs. 60, 61).
Fig. 1- Os 10 Reinos do Cube de Roma
Outro exemplo. Raúl Zibechi, do Jornal de “La Jornada de centro-esquerda do México afirma: “A criação da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) é parte de uma mudança global e continental, caracterizada pelo declínio da hegemonia Estados Unidos e o surgimento de um grupo de blocos regionais que fazem parte do novo saldo global”.
Fig.2- CELAC
No modelo do Clube de Roma, já estava estabelecido a supressão das soberanias nacionais submetido a um governo mundial. A PÁTRIA GRANDE é MUITO anterior ao Foro de São Paulo (já fiz um post com esse histórico), que está enquadrado dentro dela, e não o contrário, como se possa pensar. Concerne lembrar que a criação da Pátria Grande é um tipo de “cláusula pétrea” da constituição federal de 1988. Junte-se à isso a realidade da URSAL, CELAC e da UNASUL. Portanto, juntar as peças não é difícil, certo? “Curiosamente” o modelo geométrico que aparece desses blocos de soberania “coincidem” com o modelo proposto pelo Clube de Roma.
Para clareza da questão, deixo as imagens da capa do meu livro, o mapa do Clube de Roma, o mapa da ONU (Agenda 21, 2009) com as 10 regiões do mundo e do CELAC. Portanto, a chamada Agenda 21 que estabeleceu os parâmetros das lides com a “Natureza e o Meio Ambiente”, consolida-se com a Agenda 2030. E vai por aí a fora.
Fig.3- ONU-10 regiões globais de desenvolvimento do milênio, Agenda 21
Enquanto isso, a hiperciência vai “produzindo em laboratório”, respaldada pela justiça, uma série de “híbridos”. São os novos seres que vão habitar o NOVO MUNDO que há de vir, consoante a leitura que a Banca e os Eurasianos fazem do Apocalipse. No meio disso tudo, o Brasil mantém-se firme, investindo em….commodities.
Em suma, o “atraso” e a “incultura” brasileiros são um PROJETO DE ESTADO. Cabe a pergunta: quem manda de fato no Brasil? Quem são os DONOS do PODER? São eles quem ditam as regras e os rumos do Estado brasileiro.
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